(Uma história real, extraída de um folheto, que revela a forma amorosa de Deus conquistar uma alma perdida)
A história passou-se com um evangelista de Londres. Ele comenta: “Uma noite, no fim do verão, eu caminhava ao longo do rio Tâmisa, em direção ao local onde deveria pregar.
Um estranho pressentimento fazia-me andar com lentidão, e detive-me um momento a contemplar a água tranquila, pensando nos séculos de história e drama de que esse rio havia sido testemunha. Quantos, de entre os milhares que têm passado ao longo desse rio, teriam conhecido a paz com Deus?, disse a mim mesmo.
Dispunha-me a continuar o meu trajeto, quando a minha atenção subitamente foi despertada pelos movimentos de uma jovem que avançava com determinação para a margem do cais em direção da água.
Qualquer coisa na sua atitude deu-me mau pressentimento, e por isso dirigi-me a ela.
“Desculpe”, disse eu tranquilamente. A jovem deu um sobressalto e olhou assustada em redor de si, como se procurasse fugir. Estava vestida de preto, e o seu rosto apresentava-se terrivelmente pálido. Os olhos, cheios daquela profunda dor das desilusões, impressionavam até mesmo qualquer pessoa habituada a encontrar todos os dias os náufragos da vida nas salas da missão em Londres.
“Queira perdoar que um estranho lhe fale”, acrescentei. “Mas sou um ministro do Evangelho, e vou à sala de reuniões que fica na primeira rua. Vejo que está abatida e perturbada. Não quer acompanhar-me esta noite? Poderá achar descanso Naquele que está pronto a ser seu Amigo”.
Quando articulei a palavra “ministro”, a expressão do seu rosto alterou-se, e ela disse: “Não; não quero ir à sua reunião. Não quero nada com a sua religião. Deixe-me”.
Um pouco depois do meio-dia, a minha hospedeira havia-me oferecido uma linda rosa branca. Embora nunca usasse uma flor na lapela, senti que devia aceitá-la e usá-la. Agora, agindo sob um impulso que não compreendia, tirei a rosa da banda do casaco e ofereci à jovem. Era um gesto estranho, mas eu não ousava desobedecer àquilo que sentia ser a direção do Espírito.
“Quer aceitar esta rosa branca?”, perguntei com bondade. “Talvez uma lembrança, para lhe recordar que há, naquela sala, pessoas amigas que gostariam de ajudá-la, se viesse”.
Ela desviou-se como se eu lhe tivesse batido. As emoções eram evidentes no seu rosto.
“Não! Oh! Não!, disse ofegante. Em seguida estendeu a mão, pegou a rosa, e eu vi que as lágrimas deslizavam pelo seu rosto.
Eu tinha de partir, mas falei-lhe ainda outra vez da reunião e pedi-lhe para vir.
Quando acabava de pregar, vi à retaguarda, em um ângulo da sala, a jovem a quem havia falado no cais. De súbito, ela levantou-se e veio para frente. Começou a falar, hesitou, depois continuou indiferente aos olhares de curiosidade do auditório.
“Ouvi as exortações em vir a Jesus, e quero vir. Acham que Ele pode salvar uma pecadora como eu?”, perguntou com voz embargada. “Ia acabar comigo esta noite, no rio, porque não podia continuar por mais tempo a vida que tenho vivido há cinco anos. Estava pronta para atirar-me na água quando aquele senhor me falou e me convidou a vir aqui. Recusei indelicadamente. E então ele deu-me esta rosa branca. À primeira vista não a queria. Depois a peguei. Era semelhante à rosa que minha mãe me deu quando abandonei a casa há cinco anos. Era a sua flor preferida. Quando peguei esta rosa, esta noite, ouvi de novo a sua voz quando ela me dizia adeus: Helena, minha filha, deixas a tua pobre mãe contra o seu desejo, para ires para um mundo de pecado. Quando estiveres longe e vires uma rosa branca, lembra-te de que o meu compromisso para contigo na tua partida foi seguir-te com minhas orações pelo seu regresso ao lar. Não cessarei de orar a Deus dia e noite para que tu possas regressar, salva. Esta rosa branca me fez voltar a mim mesma esta noite. Compreendi que devia retomar o caminho aberto por mim. O senhor disse que há Alguém que me ajudaria. Crê que Deus poderá aceitar uma pecadora como eu?”
Não era difícil responder a essa pergunta. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo 3.16. Li ainda Isaias 1.18 e outros versículos.“
A jovem escutou atentamente, depois desatando em soluços, ajoelhou-se. Quando se levantou era “uma nova criatura em Cristo Jesus”. O seu primeiro desejo foi regressar para casa e ver sua mãe.
Os anos se passaram, mas aquela jovem, assim, arrancada do suicídio, regozija-se em Cristo e é zelosa em dar testemunho do poder de Cristo para salvar os pecadores”.
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