(Mensagem/estudo)
INTRODUÇÃO (a)
O Salmo 23, a literatura mais conhecida do mundo, trata do Cristo sacrificado, sepultado e ressuscitado. Seu rebanho, os filhos, são o maior alvo de seu amor, de maneira que o Salmo expressa o coração de Deus inclinado a eles. Fala de provisão, direção e comunhão. Tem consolado muitos corações em meio às provações. Em cada verso há uma mensagem de consolação; sempre terá o que ensinar, sendo um manancial inesgotável. Certo autor dá a seguinte divisão ao precioso Salmo: a) O Pastor e as Ovelhas, versos 1 e 2; b) O Guia e o Viajante, versos 3 e 4; e c) O Hospedeiro e o Hóspede, versos 5 e 6. Davi, quando o compôs, ou encontrava-se cuidando das ovelhas de seu pai, ou quando idoso, no final de seu reinado em Israel. Tinha em mente o tempo em que era humilde pastor, e que, por ordenação divina, se tornara da nação o seu mais querido dirigente.
O pastor e as ovelhas - Um dos quadros mais amados da Bíblia é o do pastor de ovelhas com seu rebanho. O pastor de ovelhas do Oriente geralmente era o filho do dono dos rebanhos. Não recebia salário regular (Jo 10). Costumava vaguear por lugares distantes dos povoados. Levava uma vida solitária, conduzindo o rebanho à procura de pastagens verdes. Pela manhã tirava as ovelhas do aprisco - uma rústica construção de pedras. A ovelha, por natureza, não sabe procurar alimento. O pastor escolhia o alimento. Ao meio-dia ele fazia o rebanho descansar perto de águas calmas, sabendo que nenhuma ovelha bebe água turbulenta. Não permitia que nada lhes faltasse. No momento em que Jacó chegou nas propriedades de Labão, removeu a pedra da boca de um poço, Gn 29, uma tampa que impedia a entrada de areia. Moisés também ajudou as filhas de Jetro, colocando água nos bebedouros. Os poços, como os de Berseba, os ribeiros, eram preciosos recursos naturais e centros de pastagens e de encontro de rebanhos, que se misturavam. Na hora de se separarem cada ovelha ao ouvir a voz de seu pastor, seguia-o.
Um pastor de ovelhas podia ter uma boa ou má fama. Era testado o seu jeito de pastorear quando conduzia o rebanho através de plantações e não permitir que devorassem as lavouras. Na entrada do verão os campos dos vales se secavam, daí os pastores levarem seus rebanhos aos lugares mais altos, às montanhas, à procura de uma boa pastagem. Com o cajado, conduzia a ovelha, fazendo-a andar junto do rebanho. Com a vara, ou bordão, matava lobos, leões e ursos. O pastor também fazia uso de uma funda. Assim, o rebanho sentia-se confiante e protegido.
O pastor tinha habilidade para encontrar comida pelos campos e montes, mesmo entre pedras ou espinhos, de maneira que preparava uma “mesa”, arredando empecilhos, limpando aqui e ali. À tarde, ou à noite (quando não fazia vigílias nos campos), de volta ao aprisco, o pastor contava todas as ovelhas, fazendo-as passar sob a vara, pela porta, a observar uma por uma, Lv 27.32; Jr 33.13; Ez 20.37.
Deus o abençoe ricamente.
Isac Rodrigues
(Continua)
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