22 de novembro de 2014
Os aromas do Eden
Os cientistas admitem que o Eden existiu; o jardim de Deus na terra. Perfeito para a sobrevivência e felicidade dos homens. Marcado por Deus em glória, com sua presença nele todos os dias. A presença que dava vida a tudo. Nele corria, todos os dias, o vento da comunhão. Não havia gemidos, nem dor alguma na natureza. Era o céu na terra, a porta principal, a estrada de Deus, para todos se aproximarem dele.
Os aromas do Eden ondulavam suavemente, agradando aos olhos, aos ouvidos e aos sentimentos nobres. Tudo nele revelava a mão divina, que tornava tudo inspirativo e vivaz. Os que nele erigiam orações, infalíveis, não ficavam sem respostas. Mãos que trabalhavam a bondade faziam florescer o jardim, e dada a Palavra, se multiplicava o bem.
Dele nasceria o povo que ofereceria suavidade à face de Deus. Dele, sim, mas… Tudo se desfez. Deus, porém, nunca ficou sem o seu aroma predileto; como diz: “Quem é esta que sobe do deserto… perfumada de mirra? Ct 3.6. É aquela mantem a comunhão com ele, e ora: “Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas”, Ct 4.16. E assim, ela, a Igreja, deve ser para ele, para sempre, o seu aroma preferido! Que restaura para ele os aromas do jardim perdido.
Isac Rodrigues