11 de março de 2015
Bem me quer mal me quer
(Reflexão)
Na estrada da vida me defronto com seus extremos: guerra e paz, amor e ódio, aceitação e rejeição, amigos e inimigos, o que faz rir e o que entristece; o famoso bem-me-quer, mal- me-quer etc.
Daí entro com a escolha de querer a coisa certa. Pois é tão fácil errar!, fácil guerrear, odiar, rejeitar, xingar! É fácil ser maligno!
Tenho que escolher corretamente, por todos os meios, escolher bem, o que é muito difícil. Tal escolha demanda em atitude corajosa por ser, sim, dificultosa. Conscientiza-me saber que nada preciso fazer para errar e botar tudo a perder. Porém, como é complicado querer acertar! Acertar pelo bem para rejeitar o mal. Mesmo assim, corro o risco de cometer o mal que não quero, e isso pesa demais.
O bem e o mal. Ambos me querem! Eles são antônimos, desunidos, mas, de novo, ambos me querem! Cada qual deseja conquistar-me primeiro!, pois ambos têm um alvo comum: eu!
O mal já está à porta de mim, à minha espreita, porque é ele que vem ao meu encontro. E o bem? Ah, tenho que buscá-lo, esteja perto ou longe, para que eu possa, se decidir com discernimento, escolher o que for bom. Posso posicionar-me na escolha que pretendo. E ganhar tudo, ou tudo perder. Escolherei a felicidade, por decisão firmada, e percorrer o restante do caminho com senso de consciência limpa, sem deixar de viver um só dia em confronto com o mal. Ora, se mal-me-quer, bem-me-quer também!
Isac Rodrigues