16 de junho de 2015
O veu rasgado
(Reflexão)
Passa o ancião, cheio de esperança. Passa o pai alegremente, que educa e alimenta os filhos. Passa a esposa, que cuida da casa, que não tira as mãos da roca. Passam as crianças que estudam e se preparam. O trabalhador, que no escritório ou na lavoura, no volante ou monitor, de piloto a pescador, fazendo valer os dias maus – porque acertam em ter fé.
Motivo por que os satisfazem? Porque lá no templo o veu rasgou-se, por onde muitos passam; pois bem perto dali, alguém pregado à cruz, deu o brado: “Pai, tudo está consumado!”.
E ao raiar do áureo dia, esse alguém da cruz vem nos buscar, pra com ele estarmos juntos para sempre. Ele chama os milhões purificados pelo sangue seu, que subirão para contemplá-lo! Os salvos congregados, vindos dos povos e nações da terra, verão Cristo, o amado, e seus corações se encherão de gozo. Eles vêm da Índia, da África, das tribos, juntos! Eles vêm da China e do Brasil também! Todos entrarão no seu redil! (Espalhemos a mensagem!).
De repente vi, e me comovi, um bebê engatinhando, transpondo o veu rasgado. Antes, sumos-sacerdotes só! Até as criancinhas de colo!, que resmungam enquanto mamam e dormem na inocência! É pra todos, é pra nós também!
Isac Rodrigues